sexta-feira, 30 de maio de 2008
Meirelles para ver!
terça-feira, 27 de maio de 2008
Manolo Blahniks e Jimmy Choos na telona!

Para quem não é familiarizado com a séria de TV, criada por Darren Starr a partir do livro de Candance Bushnell, saibam que este conta a historia de quatro amigas que moram em Manhanttan e vivem se reunindo para falar, entre outras coisas, sobre suas experiências com amor e sexo. A série gira em torno da personagem principal, Carrie Bradshaw, uma jornalista que sustenta seu consumismo por sapatos de grife escrevendo a coluna “Sex and the city” para um famoso jornal da Grande Maçã.
Existe a recatada e romântica Charlotte York que durante os episódios da série sonhava com seu príncipe encantado, enquanto Samantha Jones, uma publicitária auto-suficiente, se comportava como os homens da cidade grande: transava quando sentia vontade – e sem sentimentos. A quarta amiga é Miranda Hobbes, a cética advogada que acabou engravidando e casando com o namorado para perceber que, sim, homens às vezes têm sentimentos.
Site oficial (em inglês): http://www.sexandthecitymovie.com/
Olhares sobre o centro
O evento é mais uma iniciativa para valorizar o tão bonito e bagunçado centro da cidade. O concurso conta com as categorias infantil (até 13 anos), juvenil (de 14 a 17 anos), adulto (de 18 a 64 anos) e terceira idade (acima de 65 anos).
Serão selecionadas vinte imagens vencedoras. Quem ganhar recebe um certificado e um dos prêmios. Entre eles há brinquedos para a categoria infantil, ampliações fotográficas e pochetes. Sim, isso mesmo, alguém ainda acredita que pochete é prêmio.
De qualquer forma o concurso vale a pena e tentar alguns retratos do centro pode render surpresas agradáveis. Além disso, as fotos vencedoras ficarão expostas no Espaço Metrópole Café, a partir do dia 21 de junho. É de fazer brilhar os olhos de qualquer aspirante a fotógrafo.

A foto acima foi tirada pela Lica durante a Virada Cultural deste ano. Os concorrentes que me perdoem mas, na minha opinião, é uma excelente candidata a ganhar uma pochete.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Cultura Inútil
- Blurr do "Transformers", disparado com 1.287 km/h
- Mach 5 do "Speed Racer", com 415 km/h
- Batmóvel do "Batman Begins", com 354 km/h
- Charger do Dom do "Velozes e Furiosos", com 354 km/h
- K.I.T.T. da "Supermáquina", com 326 km/h
- Relâmpago McQueen do "Carros", com 321 km/h
- General Lee de "Os Gatões", com 321 km/h
- Astor Martin de James Bond do "Cassino Royale", com 307 km/h
- Herbie de "Se meu fusca falasse", com 305 km/h
- Darg-u-la de "Os Monstros", com 257 km/h
Agora eu me pergunto.....como medir a velocidade de carros de animação?
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Ele está de volta!

E ainda tem mais: dia 21 lança o filme “Che”, uma super produção dirigida por Steven Soderbergh, onde Santoro vive Raul Castro, irmão de Fidel. É só alegria para os olhos!
A movimentação cultural fora do centro
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Nota zero!!

Anteontem a noite, quarta-feira (07 de maio) estava no meu quarto, no computador, e a tv estava ligada no jogo do São Paulo x Nacional, do Uruguai. Não sou uruguaia e muito menos me simpatizo com esse time paulista, mas achei a maior sacanagem tirar a transmissão do futebol para fazer um link direto da "casa dos pais da madrasta da menina Isabella Nardoni", naquele momento que a polícia estava levando o casal suspeito de assassinato para a cadeia.
terça-feira, 6 de maio de 2008
Os treze mandamentos do jornalista
2º Não verás teu filho crescer.
3º Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
4º Terá gastrite, se tiver sorte. Se for como os demais, terá úlcera.
5º A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão os lanches, as pizzas e o China in Box.
6º Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.
7º Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho.
8º Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás.
9º Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.
10º A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te fará mais efeito.
11º Terás sonhos, com entrevistados, e não raro, resolverás problemas de trabalho neste período de sono.
12º Exibirás olheiras como troféus de guerra.
13º E, o pior... Inexplicavelmente gostará de tudo isso!!
******* Pq ng me contou isso antes?????????? *************
sábado, 3 de maio de 2008
História para contar com uma foto

Ontem resolvi aproveitar o dia claro, no meio desse feriado chuvoso, e tirar algumas fotos para o ensaio fotográfico sobre graffiti que estamos preparando.
Fui na avenida Jornalista Roberto Marinho, zona sul de São Paulo. No cruzamento com a avenida Berrini tem uma favela com alguns graffitis. Não sei quantas pessoas pintaram o lugar, mas alguns desenhos estão assinados pelo Mundano, grafiteiro que já tem marca em vários muros da cidade.
Cheguei lá cheia de medo. Tirava algumas fotos e já escondia a camera, olhando para os lados, com receio de alguém chegar e tomar ela de mim. Passei por baixo do viaduto e vi alguns meninos cheirando cola. Eles não deram a mínima se eu tinha uma máquina fotográfica ou não. Ao contrário, eu é que fiquei impressionada, triste, e não parei de prestar atenção neles.
Resolvi subir no viaduto para ter uma visão mais ampla da favela. Estava fotografando lá de cima quando um menininho apareceu no cenário da minha foto. Lá, do outro lado da rua, no meio dos barracos de madeira. Eu perguntei se podia fotografá-lo e ele me respondeu com um jóia. Se animou todo e chamou mais dois meninos, que deviam ser irmãos. Fizeram pose, pediram para eu tirar mais fotos, davam risada e perguntavam se estava ficando bom.
Estavam lá, tão felizes por serem fotografados, mesmo em cima de uma pilha de lixo e entulho. E eu não posso negar que eles tinham razão, estavam lindos até mesmo nessa paisagem.
Algum tempo e fotos depois, eu decidi ir embora. Dei tchau de longe, agradeci, vi os três sorrirem para mim.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Leitura nada esclarecedora

O dia em que não entrevistei Cesária Evora
Antes do show um colega do jornal me contou da aparição dela no programa de tv e de como ela era monossilábica. Fui para a apresentação com outro colega do trabalho, que também falou das respostas “sim”, “não” e “ééé...”, que Cesária costumava dar aos jornalistas. A assessora de imprensa da prefeitura tambéééém fez a delicadeza de dizer que era muito difícil tirar algumas palavras dela.
Começou o show. Linda, diva, maravilhosa. Que voz, que músicas, quanta intensidade! Aquela língua, o crioulo, da qual sou um pouco íntima por ter amigos da mesma nacionalidade, soava angelical.
Acabou o show, fui me encontrar com a assessora, que me levou para trás do palco. Fiquei esperando com outro estagiário de jornalismo. Ficamos sentados. Conversamos, claro, sobre como ele conhecia um jornalista que voltou puto da vida depois de uma entrevista com ela por não ter conseguido muito. Aquilo embrulhava meu estômago, mas a vontade de vê-la e descobrir como é aquela voz de perto era maior. Até que esperamos demais e o produtor, que tinha prometido nos chamar quando o camarim esvaziasse, foi embora e nos deixou lá. Voltei para casa a pé na garoa, frio, um pouco aliviada e muito triste por ter perdido essa chance de ouro. Foi assim, o dia em que não entrevistei Cesária Évora.