sexta-feira, 2 de maio de 2008

Leitura nada esclarecedora


Em pleno sábado chuvoso, meio de feriado e eu aqui, trancada no meu quarto. Poderia ter saído, ido tomar cerveja, dar risada com as amigas, ir no cinema, jantar fora, poderia até dar uma adiantada no meu TCC. Posso falar inúmeras atividades para este momento, mas eu insisti em ficar com a menos interessante. Não quis nem o útil, nem o divertido.

Resolvi ler um dos livros que ganhei no curso de jornalismo online que fiz na semana passada no Espaço Cult, “Dossiê Cult – Filosofia contemporânea”. Nome sugestivo, pode ser encontrado em bancas por cerca de dez reais, mas eu tenho uma dica: não compre! Devo que admitir que não sou muito chegada nesses resumões que se dispõe a explicar, milagrosamente, coisas, eventos, livros ou pessoas que nós nunca entendemos. Isso me lembra o material didático de um cursinho pré-vestibular.

O livro é dividido em três partes: Nietzsche, Heidegger e Sartre. Agora me digam, que credibilidade merece alguém que tenta explicar Nietzsche em 23 páginas? Dou minha palavra que ler esse texto é muito mais confuso do que ler o próprio autor. E eu, inocente, esperava um trecho do tipo “balanço geral da filosofia contemporânea”, onde tudo fosse esclarecido e eu percebesse o quanto uma publicação como essa pode facilitar o entendimento de leigos como eu. Infelizmente, não aconteceu.

As 77 páginas do livro formam um Frankstein, diversos autores e citações que nem sempre ajudam em alguma coisa que não seja confundir. A sugestão que fica é, se quer ter alguma noção de filosofia, para de preguiça e usa o dinheiro do “Dossiê Cult” para comprar livros de bolso dos filósofos. Caso não consiga absorver tamanha intelectualidade, acredito que nada melhor do que a boa e velha pesquisa no Google para servir de guia. Ah! Faça-me o favor, essa história de ler um autor para entender o outro não é comigo!

Um comentário:

Lica disse...

Ai, chega deu medo!! Ainda bem q não ganhei esse lá no curso rsrs E o "História do Mundo", já leu??