
Basicamente, “O Conto do Amor” conta a história de Carlo Antonini, psicanalista italiano que morava em Nova York (assim como o próprio autor). Antes de morrer, o pai, apaixonado por arte renascentista, o instigou com uma estranha história de ser a reencarnação de um ajudante do pintor Sodoma (1477-1549), enquanto pintava o convento de Monte Oliveto Maggiore. Doze anos após a morte de seu pai e com algumas dicas nas mãos, nosso protagonista volta à Itália para pesquisar essa estranha hipótese. São 124 páginas de descobertas, história da arte, belas descrições de Florença, Siena, Nova Yorke e Paris e, claro, romance.
Devo ter devorado o livro em umas três horas ininterruptas.
Penso que eu desejava tanto que essa história fosse verdade, que fui pesquisar sobre esse tal livro, o primeiro de Contardo Calligaris. Para minha infelicidade, li no site Planeta News que a história é sim, uma ficção. De auto-biográfico o livro conta apenas o primeiro capítulo. Vale ler também mais uma crítica de Julio Daio Borges, diretor do Digestivo Cultural.
Mas sendo verdade ou não, é uma leitura pra lá de agradável, daquelas que arrepia e dá frio na barriga. Ainda bem que sou jovem e tenho muito o que aprender.
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