quinta-feira, 18 de março de 2010

Mais uma boa mistura de Scorcese + DiCaprio

A história do livro de Dennis Leahane é boa, mas não o suficiente para qualquer cineasta fazer dela uma obra de arte. Nas mãos de Scorcese, sim. Ilha do Medo (Shutter Island) é boa e intensa para os sentidos. A fotografia clássica, os movimento de câmera e os planos precisos só são cabíveis a um mestre do cinema. A história de suspense nos prende desde seu terror gótico, com cenas cinzas de cemitérios e defuntos, ao o mistério envolvente de um filme noir.

Indo contra algumas criticas, que o acharam exagerado, discordo. Há exagero sim, mas é o exagero possível, um excesso aceitável em um filme que quer – e consegue – manter o espectador tenso e ligado a trama. Não há também como não notar que os atores estão brilhantes. E entre outras coisas, é um filme para se assistir mais de uma vez.

Não quero soar exagerada ou injusta, mas não me lembro a ultima vez que um filme me tocou tanto. Para mim, nota dez, um dos melhores da minha ainda breve vida cinematográfica.